terça-feira, 24 de agosto de 2010

Figurinos

Fala pessoal!
Dei uma paradinha nos afazeres pra vir postar em primeira mão, os nossos primeiros croquis dos figurinos da peça... Temos apenas 3 looks (não podemos entregar o ouro assim, né?) em preto e branco, só pra dar um gostinho de "quero mais".


É só clicar na imagem pra ampliar e depois comentar ali embaixo o que acharam!

Ps: Créditos dos desenhos à nossa figurinista, Weide Sartori.

domingo, 22 de agosto de 2010

Reviravoltas

Pois é, quando a gente acha que tudo está resolvido, novos problemas surgem pra botar a gente com os pés no chão!
Perdemos mais uma atriz. E um músico. Que pena...
Mas ganhamos Mayron Goetze. um ator que além de já ter alguma experiência, tem muita vontade de aprender e, pelo visto, talento de sobra. Um verdadeiro achado!
No final das contas, apesar de toda confusão (sim, porque todo mundo sabe que atores e atrizes não conseguem fazer nada discretamente... tem que ter toda uma cena), estou muito feliz.
Também estou preocupado. Tenho que achar uma atriz RÁPIDO! O tempo "ruge" e a Sapucaí é grande, como diria Giovanni Improtta.
Mas tudo ao seu tempo se resolve. "O que não nos mata, nos deixa mais fortes", já diriam milhões de usuários do Orkut, Twitter, MSN e Facebook em suas mensagens de status.
O que me mata é que eu não havia pensado direito em algumas coisas. O grande problema de trabalhar com atores não-profissionais é justamente a falta de profissionalismo. Mas agora temos um elenco que me passa mais firmeza. Mais confiança. Se eu estou angustiado? Estou... Mas agora temos que ser profissionais e tocar esse barco.
Ah! Mais uma coisa! Fui convidado para dirigir um outro projeto que deve ter início no começo do ano que vem. Será que vou dar conta?
Enfim, isso já está muito grande... Vou ficar por aqui!

Um beijo e um queijo pra quem quer que leia isto.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Novas Mudanças!

Nosso Deus, que correria!
Tanta coisa acontecendo, mal tive tempo de postar aqui... Então meio que abandonei um pouquinho o blog, né?
Mas vamos nessa que temos novidades!
Pelos mesmos motivos que eu explicitei aqui num dos últimos posts (faltas e atrasos), acabamos por ter que desligar um dos atores do nosso elenco. É uma perda muito triste pra todo mundo, mas não teve outra saída.
Em contrapartida, se juntou ao elenco um novo ator para ocupar o papel do anterior. Parece que vai dar certo. Pelo menos este tem alguma experiência, enquanto o outro não tinha nenhuma!
Domingo eu conto como foi, pode ser?

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Finalizando!

Estou muito feliz.
Hoje, exatamente às 17 horas, finalizei o terceiro ato da minha primeira aventura como autor.
O resultado está melhor do que eu esperava. Vencida esta etapa, ainda temos muito trabalho pela frente.
Amanhã mesmo pretendo registrar os direitos autorais.
A sensação de que tudo dará certo é inevitável. A ansiedade é grande.
Mas não metamos os pés pelas mãos. Mais uma batalha vencida, hora de vencer a guerra!

Problemas!

E aí, caros leitores? Tudo bem com vocês?

Então... Vamos às novidades. Não tão boas, diga-se de passagem.

Ontem tivemos ensaio. Ok, acho melhor colocar entre aspas. Ontem tivemos "ensaio".
Dos 7 atores que compõem o nosso elenco, apenas 3 compareceram.
2 atrizes avisaram previamente que estariam viajando e não poderiam comparecer. Sem problemas.
Mas e os outros? Nenhum deles teve a preocupação de ligar e avisar que não poderia ir. Resultado?
Ensaiamos mais ou menos duas cenas que ainda não tinham sido marcadas e encerramos o ensaio mais cedo. Complicado, né?

Eu fico me perguntando quanto direito eu tenho de cobrar a presença de todos, uma vez que ninguém ainda tem contrato e não está recebendo nada para estar aqui.
Mas ao mesmo tempo alguns (não todos, talvez 2 ou 3) me preocupam em relação à real entrega ao espetáculo. Tenho medo.
A partir do próximo ensaio, passarei a fazer uma espécie de chamada. Três faltas injustificadas e o ator pode se considerar automaticamente excluído do projeto. Gente talentosa por aí tem aos montes!

Depois do ensaio, ainda fomos assistir (mais uma vez) o espetáculo Rosa Negra, do Grupo Teatro Empório, lá no Teatro Galpão (quem não viu, veja!). O bom preparo dos atores e a atenção aos detalhes que o grupo dá me inspiram. Dá até um certo medo. Medo de o nosso espetáculo não ficar tão bom quanto o que a gente vê por aí, sabe? Mas sei que vai ficar melhor que muita coisa que vemos por aí também, então dá pra relaxar um pouco.
Vontade de ver tudo pronto!

Enfim, ainda tenho que terminar de escrever o terceiro ato da peça então estou indo nessa.

Nos encontramos por aí!

Enfim, blogando!

E aí pessoal? (Ou quem quer que veja isso aqui)
Criei este blog pra falar sobre o angustiante processo do fazer teatral.
Confesso que já deveria tê-lo criado a tempos, mas acabei procrastinando a situação.
Mas primeiro, vamos às apresentações?
Pra quem não me conhece, me chamo Will Sartori, sou ator e estudante de Psicologia, tenho 21 anos, sou capixaba, nascido e criado aqui mesmo. Ah! Será que isso realmente importa?

Este blog é pra falar do fazer teatral, certo? Então vamos aos fatos. Vou colocá-los a par da minha situação.

No dia 4 de Abril de 2010 assisti, no Rio de Janeiro, ao espetáculo "Beatles Num Céu de Diamantes". Um espetáculo fantástico que me botou pra pensar bastante. E nesse pensar, me veio uma idéia fixa na cabeça, a la Brás Cubas.
Queria escrever e dirigir meu próprio musical!

Mas como? Nunca fiz curso de roteirista, quiçá de direção. Sou apenas um ator. E nem sou dos melhores. Não fiz FAFI (Escola de Teatro e Dança de Vitória), não tenho DRT... Verdade que fiz dois cursos de interpretação para teatro, cinema e TV pela falecida Art Studio. Mas é só!

Mas talvez você ainda não saiba o quão fixa uma idéia em minha cabeça pode ser.
Enfim. Comecei pelo conceito do espetáculo.

A primeira coisa que concluí é que eu queria um musical baseado em músicas de um só artista. Me vieram alguns nomes na cabeça. O primeiro foi até bem óbvio. Cazuza. Mas já existe o espetáculo "Cazas de Cazuza" e eu não quis correr o risco de ser acusado de plágio (apesar de não ter sequer assistido ao mesmo). Também pensei em Renato Russo. Mas também já foi feito.
Droga! Não conseguia pensar em nada! Até que me veio um nome na cabeça.
Elis Regina!
Era isso! Elis Regina...
Elis Regina? Elis Regina!
Mas veio outro pequeno problema. Elis não compunha suas músicas. E agora?
Problema resolvido! Na divulgação do espetáculo, coloco que o espetáculo é baseado em músicas que fizeram sucesso na voz de Elis, não em músicas de Elis. Pronto!

Próximo passo: escolha das músicas. Assim como a idéia inicial era fixa, também era fixa a idéia de que teria que ter exatamente 12 músicas. E a primeira escolhida foi a que deu o primeiro nome ao espetáculo.
"Maria, Maria", de Milton Nascimento.

Para resumir, tempos depois descobri que já havia um espetáculo capixaba com o mesmo nome. Então eu tinha que trocar. Por conta da música, a personagem principal já tinha um nome e até uma personalidade. Não tinha como mudar no meio do caminho. Então depois de consultar vários grandes amigos, cheguei ao novo e final nome:
"Maria por Elis - O Musical".

Escolhidas as 12 músicas, comecei a escrever. Inicialmente a peça seria realizada em 2 atos. Agora já são três. Mas pára por aí! O público capixaba detesta coisas muito longas.
Escrevi o primeiro ato até bem rápido. Não demorou mais que uma semana. Estando o primeiro ato pronto, já me sentia seguro para avançar para o próximo passo. A escolha do elenco.

Abri inscrições, disponibilizei fichas de inscrição na internet e os candidatos foram me enviando. Ao todo foram cerca de 25 fichas de homens e mulheres. Só para constar, as vagas eram 7: 4 mulheres e 3 homens.

Assim que abri as incrições, percebi uma falha grave. Eu precisava de uma produção. Convidei para o cargo, duas grandes amigas minhas.
Tânia Slaib e Natália Ferrari. Apesar de nunca terem trabalhado com teatro na vida, elas me surpreenderam e mostraram mais serviço do que eu podia esperar sequer de alguém que já o tenha feito. Então marquei os testes de elenco.

Dos 25 inscritos, apenas 8 compareceram. Minha frustração começou por aí. Mas mesmo tendo aparecido pouca gente, a qualidade do trabalho das pessoas que apareceram era enorme!
Agora vem a parte crítica. Poucos ali tinham alguma experiência com teatro. Resolvi arriscar.

Algumas trocas depois, chegamos ao elenco que estamos hoje. Uma qualidade incrível e um grupo unido, cheio de vontade de aprender. Já temos cerca de dois meses de ensaios. Parece muito mais. Nos encontramos todos os domingos das 14 às 18 horas. Pouco tempo, também acho. Mas pretendemos estreiar por volta de Agosto de 2011, então estamos tranquilos.

Domingo temos mais um ensaio e eu volto aqui pra dizer como foi! Até lá!